sábado, março 08, 2008

POETA NA CONTRAMÃO.




Materializo meus versos no teclado
Todos os manuscritos foram ao chão
Nunca suportei reler nenhum verso
Que já vivia no coração

De personalidade contraditória
Escondia o romantismo atrás da mulher moderna
De fora ninguém suspeitava
Que a mulher ousada abrigava uma poeta.

A maturidade permitiu-me a auto-exposição
Uni palavras sem nexo e sem medo
Assumi meu romantismo na contramão

Exponho sonhos, vísceras, emoções.
Incoerente, é viva a minha poesia.
Nasce na alma e veste-se de ilusões.

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