Mais uma vez recorro ao mar para me expressar. O mesmo mar que me encanta, que me conforta , que me acompanha desde criança, hoje me serve de abrigo.
Durante a semana contemplei outra praia. Vi o sol nascendo e a lua dourando as águas da praia de Boa Viagem. Hoje fiz o percurso que adoro em minhas praias. Da Redinha a Ponta Negra vi muito mar e o meu olhar vagou entre o verde e os "trailers" enviados do mais profundo poço de mim.
Na verdade esse mar que eu pensava conhecer bem ainda me surpreende. Tentei viajar em ondas que não podia dominar. Pura pretensão. Ninguém conhece tanto assim as vontades do mar. E eu, então, que nem sei navegar.
Bem, aprendi que há ondas que não consigo surfar. São aquelas que pegam os incautos, viram de perna para o ar e jogam na praia. Pelo pouco que sei da convivência de anos, quando essas ondas chegam é hora de mergulhar.
Encontro-me sob uma onda grande. Daqui a pouco é hora de voltar à tona. Saberei o momento certo para subir, como tantas vezes fiz, deixando meu corpo ir em harmonia com os movimentos do mar.
4 comentários:
Lindo. Adoro o mar, ele me inspira. beijo ;*
Oi, Lara!
Obrigada e beijos.
Mar é comigo ou não fosse eu uma peixinha. Sabe tão bem estar sentada juntinho a ele e ouvir o seu barulho, receber sua energia, enfim, sonhar.
Quando estou mais em baixo, mesmo sendo inverno, peço muitas vezes ao marido para ir até à praia. Faz tão bem. Por isso compreendo a seu texto dedicado ao mar.
Jokinhas querida
Oi, Aninha!
O mar está presente na minha vida e nos meus textos. Sou assim como você. Às vezes corro para a praia só para vê-lo e volto toda felizinha.
Beijos
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