Não lido bem com a intolerância. O respeito às diferenças para mim é fundamental. Eu até posso não gostar da sua visão sobre um assunto, posso expressar o meu ponto de vista, porém nunca devo ser hostil com você, simplesmente por pensar diferente de mim.
É claro que determinados temas exigem a minha intolerância. Não posso ser tolerante com o crime, com a fome, com a violência e com o preconceito.
Na verdade, a intolerância advém do preconceito. É aquela história:" não vi e não gostei, " que muitas vezes se agrava. É formar uma opinião desfavorável antes de conhecer o assunto ou o indivíduo.
Incomoda-me profundamente alguém ser agressivo com uma pessoa por ser de outra classe social, de outra religião ou de outro país.
Na intenet constato essa intolerância na blogsfera e em alguns sites. Pessoas fazendo comentários desagradáveis e geralmente não verdadeiros apenas por preconceito.
A facilidade de se escrever em um blog leva às pessoas a tornarem públicas suas opiniões, sem se darem conta de que outros poderão sentir-se ofendidos ao lerem.
Hoje, por exemplo, um blog deu uma nota enfatizando o estreitamento das relações comerciais e turísticas entre Brasil e Portugal.
O que me espantou foi um comentário de uma leitora portuguesa dizendo que já não agüentava de brasileiros por lá. Não me contive e comentei que a intolerância é um mal terrível no mundo cosmopolita e civilizado.
Tive apoio no mesmo blog de outra portuguesa o que demonstra que nem todos os portugueses são intolerantes e que portanto, eu não posso sair por aí generalizando.Não posso mesmo, pois na mesma blogsfera fiz bons amigos portuguese.
Assim vou tentando ser tolerante. Mesmo que não goste da posição de determinadas pessoas, respeitarei seu direito de se expressar e responderei, quando o fizer, com educação, mas não calarei se me sentir ofendida.
6 comentários:
Estou cem por cento de acordo consigo. Os portugueses às vezes esquecem-se que já foram e continuam a ser emigrantes. Eu sou portuguesa, mas quando alguém fala nesse tom eu salto logo e faço-lhes lembrar que se todos os portugueses que vivem fora do país regressassem o país ia abaixo. É que são simplesmente milhões.
Infelizmente não são só com os brasileiros, também falam dos imigrantes dos países de leste.
Mas deixe-os falar porque se tivessem oportunidade de irem embora também iam e aí já falariam de outra maneira.
Esse comentário deve ser de uma pessoa de vistas muito curtas. Eu sei que irrita mas não se deve dar importância a essa gentinha.
Beijinhos querida e bom feriado
Aninha, estava de saída mas vi seu comentário e fiz questão de responder agora. Você é portuguesa e muita querida, como falo no texto. E tenho certeza que a maioria dos portugueses é assim como você, pois temos muito mais em comum do a aparente diferença.
Somos todos iguais.
Beijos
Oi querida,
Pode ver o comentário que deixei no blog do capitão-mor. Como portuguesa que sou posso me dar ao luxo de lhe dar na "cabeça". Às tantas ainda arranjo polémica, mas nestas coisas não consigo ficar calada. É que só agora é que li o blog, mas não pude deixar em branco. Sempre quero ver se ela responde.
Beijinhos
Oi, Ana!
Você foi além de mim, até porque está bem mais bem informada. Tive quase uma aula. Mas não se indisponha por minha causa. Não vale à pena.
De qualquer forma, muito obrigada, querida!
Aprendi desde o colégio que somos paises irmãos. Pelo menos é o que se ensina aquie conheço portugueses adoráveis como você.
Beijão e bom Dia do Trabalho
Uma excelente réplica...
Dois portugueses queridos.
Abraços e obrigada, Capitão
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