A princípio Paula Oliveira foi vítima de neonazistas que macularam seu corpo, a induziram ao choque e ao aborto de gêmeos.Depois a versão foi invertida. A brasileira residente na Suíça havia se automutilado e não estava grávida. Foi indiciada por levar a polícia do país europeu ao erro.
Minha preocupação vai além das relações diplomáticas entre os dois países. Preocupa-me o estado emocional da moça, mas parece que essa questão não sensibiliza a mídia. Ao contrário: a imprensa que a tratou como vítima no início passou a tratá-la como criminosa.
Seja qual for a verdade, que espero seja revelada, os formadores de opinião deveriam lembrar que estão lidando com alguém, que de uma maneira ou outra, passa por um momento dificil.
Afinal, mesmo que a versão da polícia venha a ser confirmada, Paula não praticou ato terrorista, não matou ninguém, não roubou e não faria o que fez em sã consciência, creio eu. Se cometeu um crime, pagará, mas até o julgamento prevalece o Princípio da Inocência e como todo cidadão do mundo merece um tratamento humanizado.
Arrebentação
Há 4 semanas
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