quinta-feira, outubro 09, 2008

Dia do Perdão.

O Yon Kipur, Dia do Perdão, teve início no crepúsculo de ontem e se encerrou ao por do sol de hoje. Nesse que é um dia significativo da religião judaica há expiações, proibições e orações.
Não pretendo me alongar sobre o Kipur, apesar de respeitar e achar bonito seus rituais. Não nasci judia, nem me converti, no máximo sou descedente de cristãos-novos e fui batizada na pia católica, por isso tomei um banho prazeroso, passei hidratante no corpo e apesar da dieta não farei jejum.
Empresto deles, os judeus, a data para falar sobre o perdão, tema que considero da maior importância.
Recorro sempre ao perdão nos meus textos, pois perdoar e ser perdoada faz parte das minhas prioridades. Só ama plenamente quem sabe perdoar, o que não é tão fácil.
Sou inclinada ao perdão. Perdôo sempre a quem amo. Esse bem que poderia ser meu lema. Aqueles com quem tenho uma relação de afeto verdadeiro são facilmente perdoados. E quando eu falho dou um jeito de me desculpar.
Porém, quando a minha entrega é usada para me ferir é muito mais difícil perdoar. Quando alguém com quem não tive tempo de edificar laços, insiste em me ferir sem motivos, também tenho dificuldade em perdoar.
Perdoar nem sempre é voltar a ter a mesma relação de antes com o perdoado. Perdoar é não sentir mais mágoa o que não significa se expor novamente ao sofrimento.
Naturalmente há situações onde perdão permite um recomeço ou a continuação da relação. Depois de se perdoarem duas pessoas podem alcançar um relacionamento melhor, com base no arrependimento e na verdadeira intenção de conviverem em harmonia.
Assim vou vivendo e dedicando atenção especial ao perdão nas relações comigo mesma, com Deus e com quem convivo. E pretendo alcançar naturalmente a capacidade de perdoar totalmente a quem ainda não consegui desculpar.
Evelyne Furtado, em 09 de outubro de 2008.

2 comentários:

AnadoCastelo disse...

E já somos duas. Em casa, o perdão às vezes é constante, mas por fora é mais difícil, mas também faz parte do meu vocabulário e das minhas acções.
Também se não fosse assim andávamos todos à estalada. Loooollll
Beijinhos

PS. desculpe querida o assunto é sério, mas saiu a brincadeirinha

Evelyne Furtado. disse...

Você concluiu muito bem, Ana. Se não perdoassemos viveríamos "à estalada" (adorei a expressão,rs).
Suas brincadeiras são delicadas, amiga!
Beijão