sábado, março 29, 2008

Sábado de Ócio, Sonhos e Amor.


Sábado de Ócio, Sonhos e Amor
De novo sábado e um sábado nublado. Continuo tendo a doce sensação de viver mais um sábado, porém sou mais indolente neste sábado. Um dia para preguiçosos. E hoje me permito ser preguiçosa

O que mais posso querer desse dia que Deus me deu, se tenho livros para ler, tv a cabo para rever os seriados que perdi durante a semana, internete para escrever e me informar e muito tempo para sonhar. Pois é, volto aos poucos a sonhar.

Estive impedida por medida de prevenção. Fantasias, como tudo que bebemos em demasia, dá uma tremenda ressaca. Caí na real. Chorei no carro, indo e voltando para o trabalho. Chorei em pleno cafezinho na Praça de Alimentação de um shopping. Paguei meus micos e fiz amigos pagarem comigo. Coitados! Esbravejei também.

Ataquei e fui atacada. Mas estou em fase de recuperação, quase inteira, diria. Quase, pois um coração próximo precisou do meu e chorei, dei colo e afaguei. Aquela dor também era minha. Mas esse coraçãozinho é corajoso e está se recuperando. Portanto, volto à preguiça e aos sonhos.

Retorno ao convívio dos meus amigos queridos. Uns me ouvem, outros me afagam, outros me fazem rir, outros me seguram no chão para eu não sair de novo a voar.

Está bom assim. Pé no chão mente e coração quase sãos. Levanto-me e a coluna volta ao normal. Não deixei de amar, apenas não me iludo mais.

Mas se o texto era sobre a preguiça, porque venho a falar de amor? Não sei ao certo. Talvez o ócio tenha me levado a rever meus sentimentos. O ócio faz isso: nos remete ao futuro e ao passado, enquanto nos balançamos em uma rede.

Eis a crônica da semana, onde classificaram meu estilo de doce. Não foi pejorativo, eu sei, mas me senti meio Sessão da Tarde. É que eles não viram tudo. Uma mulher sensível e doce, com momentos de fera e um leve tempero de pimenta.

E hoje com uma lassidão gostosa no corpo e na cabeça. Uma vontade de deitar e lembrar de sua boca na minha. Brincar de faz de conta, que tal? Abro os olhos e seus olhos estão a me namorar. Solto a imaginação e deixo acontecer.

Tenho todos os elementos, conheço os prováveis roteiros, lembro as sensações, seu rosto, suas expressões. Lembro até do efeito de suas mãos em mim. E assim passou uma manhã de sábado, com preguiça, mas bem (re)vivida.

3 comentários:

Rute Fernandes disse...

Numa visita cega pela blogosfera encontrei este espacinho

*

Evelyne Furtado. disse...

Oi, Nereida!
Valeu a visita!

AnadoCastelo disse...

Oi querida,
Assim é que é caiu mas levantou. Homem nenhum merece nossas lágrimas.
Um beijinho grande

PS: quando precisar falar comigo sabe como me encontrar