sexta-feira, fevereiro 15, 2008

Compulsão: Eu tenho e você?




"Compulsão é um comportamento consciente e repetitivo, como contar, verificar ou evitar um pensamento que serve para anular uma obsessão. Outro exemplo de compulsão é o ato de lavar as mãos ou tomar banho repetidamente, conferir reiteradamente se esqueceu algo como uma torneira aberta ou a porta de casa sem trancar. Deve-se deixar claro, porém que para que esses comportamentos sejam considerados compulsivos, devem ocorrer em uma freqüência bem acima do necessário diante de qualquer padrão de avaliação"

A fonte é a Wilkipédia e a definição acima serve-me apenas para falar, sem nenhuma pretensão científica, da compulsão que me assalta de vez em quando, como forma de neutralizar a ansiedade, uma parceira constante em minha vida.

A compulsão faz parte do TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo que atinge uma parte da população. Nem todos os possuidores do TOC sabem que tem e que podem livrar-se do incômodo. Vale ressaltar que nem sempre incomoda ou atrapalha a vida da pessoa.

Recentemente Roberto Carlos, assumiu ser acometido do distúrbio o que justificou aquele comportamento esquisito dele, que sendo Rei, ninguém molestava. Luciana Vendramini, modelo e atriz brasileira também se dispôs a falar do TOC que a deixou 10 anos longe do trabalho. Ambos estão se tratando e em franca evolução na cura, ao que eu saiba.

Bem, tudo isso é para falar das minha compulsões. Quando criança acho que tive TOC, mas me curei, porém hoje descubro e assumo que vez ou outra sou acometida pela compulsão.

Primeiro reconheci a compulsão alimentar que me levou a engordar muito no ano passado. Esperava alguém que não vinha, a ansiedade surgia e o melhor neutralizante era a comida. Boa comida, claro. Guloseimas. Sorvetes, chocolates e até leite condensado puro eu comia para me sentir melhor. Como faço psicoterapia, percebi o exageiro, estou me cuidando e está dando certo.

E o cigarro? O ato de fumar também é compulsivo, mas desse eu nem vou falar agora, pois a cura é muito mais lenta.

De resto, há épocas em que leio demais. Três livros de uma vez, até que um deles me escolha para ir até ao fim. Depois leio os outros.

Há compulsões de toda sorte. Mas duas em especial incomodam-me no momento. Escrevo muito, e muita coisa é perfeitamente dispensável. Todavia, ninguém é obrigado a ler.
A outra é ligar para você. Em alguns momentos foi um procedimento natural, depois se transformou compulsão, portanto tem tratamento e vai passar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ué, compulsão para a leitura deve ser uma coisa legal. Agora devo dizer que, para a escrita, não deve ser algo muito agradável. José Saramago e o poeta brasilieiro Alexei Bueno também reclamam desta última. Mas vai escrevendo que a gente vai lendo. Um abraço.

Evelyne Furtado. disse...

Halem, pq vc acha que tenho 3 blogs? É uma compulsão ou não? He,he,he
Não é sempre que acontece, mas eu gosto quando ocorre. Minha escrita funciona como uma catárse.
Obrigada.
Um abraço.