quinta-feira, novembro 23, 2006

Ninho.

Vivo a procurar um pouso ,
um ninho, que acomode meus sonhos,
onde caibam emoções várias.

Que seja confortável ao meu corpo,
que não seja inundado pelo pranto,
que faça ecoar o meu riso.

Onde a alegria reine,
onde o amor se propague,
de onde o ciúme se afaste.

Construo , dia a dia, o meu ninho
para receber a quem amo,
para nele me encontrar.

Por vezes, o destruo em ímpetos
e sinto alfinetes na pele,
socos na alma.

Volto a erguer o ninho,
renovo a empreitada,
vislumbro outra vez a luz.

Evelyne Furtado

2 comentários:

Chris Herrmann disse...

Veca:

A Sociedade dos Pássaros-Poetas agradece a oportunidade de compartilhar contigo o espaço poético do nosso blog e parabeniza-a pelo seu talento.

Grata por mais este belo momento poético.

De quem são as asas
a entorpecer o arco-íris?
- das flores que voam.

^Chris-Borboleta^
Adm.SPP
))§((

Lua Campos disse...

Lindo.. lindo...
Parabéns...
Suas lavras soam maravilhosamente...
Adoro poesia...
Só admiro, não escrevo...

Que seja sempre iluminada!

Bjs