Nunca fui moça prendada,
dada aos trabalhos de lar.
Confesso não ter talento,
para cozer ou arrumar.
Bordar, nem pensar.
Bem cedo descobri,
não ser esse o meu lugar.
Agora, me veio uma cisma,
em seguir a minha bisa,
e numa colcha de retalhos, trabalhar.
Assim, vou costurando,
uma palavra na outra,
tecendo pedaços de vida,
unidos com certo lirismo,
em simples versos coloridos.
Maio
Há 6 meses



Um comentário:
Maravilhoso...Parabéns Evelyne Furtado!
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