Vivemos um período onde as relações amorosas são confusas. O medo das desilusões, leva-nos a amar menos e a nos relacionarmos superficialmente. Fechamos o coração, para nos protegermos da dor e sofremos. Fragmentamos o amor entre vários objetos de desejo. Pisamos no freio para não cairmos na teia do amor. Tentamos toda sorte de proteção, mas será que adianta? O sofrimento é inevitável. Seja por frustrarmos a emoção natural; seja por nos relacionarmos com quem não merece nosso afeto. O medo envolve os sentimentos de homens e mulheres, embora cada gênero se defenda de forma diferente. Ainda acho que vale à pena tentar. Nada se compara a experiência da entrega amorosa, ainda que venha a se transformar, às vezes, em profunda desilusão.Quando amamos de verdade, esse amor vale cada lágrima derramada depois.
E se só temos essa vida, porque não exercemos a melhor experiência que ela pode nos proporcionar? Mas vale a cautela. Não devemos nos entregar a qualquer pessoa que nada de bom possa nos oferecer.
No mais é viver. Viver e amar. Não tenho a menor vergonha de falar o que penso a esse respeito. Portanto uma semana cheia de amor para todos.
Evelyne Furtado.
5 comentários:
Curioso, falei de um assunto que tangencia esse seu, dias atrás, ao discutir O amor nos tempos do cólera, do G. G. Márquez.
Bem, Evelyne, na ocasião, disse o que repito aqui: ma minha opinião, o amor é uma criação, uma abstração sem lastro no mundo real. Foi "vitaminado" pela arte, mas não passa disso. E me perdoe pela franqueza: não acredito que "amamos de verdade" em nenhuma ocasião.
Mas é por isso que gosto de ler este blog. Mas faz refletir pelo contraste de opiniões. Um abraço.
Onde está escrito "Mas faz refletir", quis dizer "me faz refletir".
Eita que saudade, halem!
Bem-vindo à polêmica! Ah, meu amigo eu sei do que você fala. Já li muito sobre o assunto e não me convenço. Inventado ou não eu sinto e acredito. Você é imune? Não conheci alguém que não tivesse amado.
Obrigada pela visita e boa semana!
Abraços.
Pois amiga, vamos a ver o que se pode fazer...
Beijinhos
Obrigada pela visita Vieira!
Abraços.
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