segunda-feira, junho 25, 2007

Tanto Amar.




Estreito em meu peito um amor
Bem maior do que posso acomodar.
E se não dou vazão a tanto amar
Meu corpo sinto soluçar em vasta dor.

Vem, amor, salva-me da aflição.
Socorre em breve tua amada
Que te espera há horas,
Nessa vigília ingrata no portão.

Vem que te recebo com o melhor de mim
Dando-te mais desse amor sem fim.

Vem que tua amada traz a mesma e fiel rosa
E dar-te-á o melhor prazer em verso e prosa.

2 comentários:

Meneau (o insuportável) disse...

Tem alguma coisa de Florbela Espanca no que escreveu?

Cheguei aqui através do "Ração das Letras"(como esclareci no comentário que postei no seu outro blog).

Estou apreciando... Um abraço.

Evelyne Furtado. disse...

Meneau
Se você achou semelhança entre meus escritos e os lindos poemas de Florbela , sinto-me elogiada. Gosto muito da poetisa, mas não a plagiei...pelo menos não conscientemente,rs.
Obrigada pela visita e volte se gostou.
Abraço.