sexta-feira, julho 28, 2006

Através da Janela


Descortino a noite pela janela.
Suave em brisa; densa em mistérios.
E meu coração entrevê:

Segredos a desvendar,
Sorte a adivinhar.
Inspiro sonhos de amor.
Expiro medo e dor.

Embalo desejos em berços de estrelas.
Entôo uma canção de ninar.
E durmo em cores pastéis.

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